Pelo direito à habitação, voltamos à rua para exigir “Casa para Viver”

A Plataforma Casa para Viver está a organizar várias manifestações nacionais pelo direito à habitação, nos próximos dias 28 e 29 de Junho, em Lisboa, Porto, e noutros pontos do país. O Afrolink junta-se ao protesto e apela a todas as pessoas que também o façam.

Em Lisboa, a contestação está marcada para as 15h30 de 28 de Junho, no Largo Camões, enquanto no Porto acontece às 14h30 de 29 de Junho, na Praça da Batalha.

A Plataforma Casa para Viver lembra que a habitação se tornou uma emergência nacional, e que, “contrariamente às indicações da Comissão Europeia, o novo programa de governo intensifica gravemente as medidas políticas que nos trouxeram até aqui”.

O problema exige uma acção colectiva e firme em defesa de um caderno reivindicativo que garanta a todas as pessoas casa para viver.

O Afrolink subscreve e partilha as reivindicações:

  • Baixar as Rendas: regulando e fixando o preço!

  • 10 anos de duração mínima nos contratos de arrendamento (novos e em vigor)!

  • Fim de todas as formas de despejos!

  • Máximo de 35% dos rendimentos da família na prestação do crédito à habitação – mobilizar os lucros da banca para suportar o aumento dos preços;

  • Mobilizar todas as casas vazias para o arrendamento (excluídas as casas dos emigrantes e de segunda habitação)!

  • Proibir novas licenças para todos os tipos de alojamento turísticos em zonas de pressão e carência habitacional, com revisão imediata das licenças em vigor e mobilização das mesmas para arrendamento de longa duração a preço regulado!

  • Fim imediato dos benefícios fiscais que facilitam a especulação imobiliária!

  • Apoio às colectividades para que possam manter os seus espaços dentro da cidade!

  • Aumento da fiscalização e criminalização dos arrendamentos ilícitos, garantindo a transição justa para os inquilinos dos contratos informais para contratos legais, mantendo o mesmo lugar de habitação!

  • Aumento do parque da habitação público!

  • Nova construção só com a obrigação de criação de habitação a preços regulados e acessíveis!

  • Incentivar a formação de cooperativas de habitação em propriedade baseadas em princípios de propriedade colectiva, proibindo a sua alienação e privatização para o mercado liberalizado! 

Mais informações:  

Subscrevam o Caderno Reivindicativo em https://forms.gle/YoVgPHZ1xPzUHwfw6 

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